INSPETOR RAMIREZ - Eu me esqueci como faz pra escrever aqui em cima.

Minhas aventuras e gozações no departamento de polícia de Curitiba.

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sábado, julho 12, 2003
 
A polícia está contratando novos policiais.
Hoje apareceu um cara bem gordo, que tinha sido contratado.
Daí eu percebi que eu tinha que gozar dele, porque ele era gordo.
Só que ele não entendeu as gozações.
Primeiro, eu disse pra ele que ele era um tira da pesada.
Ele não entendeu.
Daí, eu levei ele pra fora e mostrei o cachorro da unidade de segurança da polícia.
Eu apontei pro cachorro e disse: "Ele é um policial bom pra cachorro."
Daí eu apontei pro gordo e disse: "Você é um tira da pesada."
Ele não entendeu de novo.
Daí eu me lembrei daquele filme do Bud Spencer, que o cara tentava gozar dele e levava um tiro. Daí, o Bud Spencer dizia: "astra la vista, beibe!".
Daí eu fiquei com medo e fui embora.

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quarta-feira, julho 09, 2003
 
Agora de noite também tinha acontecido algo legal.
Teve uma rebelião no presídio.
Disseram pra mim que eu tinha que colocar aquela roupa preta que a polícia usa pra bater nas pessoas que passam na rua (como sempre mostram no Jornal da TV Tupi).
Eu botei essa roupa. Daí eu lembrei que no Loucademia de Polícia o Chuck Norris, que interpretava o Marronei, usava uma roupa daquela. Só faltava o Gonzales fazer aquele barulhinhos com a boca, daí ele ia ficar que nem o outro carinha, que é o Charles Bronson, e eu seria o Chuck Norris.
O Gonzales ficou bem gozado com aquela roupa. Mas eu nem falei nada porque ele tava brabo por causa da gozação que eu fiz com ele hoje de manhã. Ele disse que eu não tinha noção das coisas.
Eu não entendi.

Mas aí eu fui junto com todo mundo da polícia lá pro presídio pra dar porrada nos bandidos.
A gente foi num ônibus que era da polícia. Tinha bolo e refrigerante lá dentro.
Daí a gente chegou lá onde era o presídio. Tava bem legal.
Eu me separei do grupo, porque eu sempre via que era assim na TV, sempre tinha um cara que ficava sozinho e matava todos os bandidos sozinho.
Daí eu entrei nuns pátios, onde não tinha ninguém.
Eu pensei: "Eu vou entrar pela porta dos fundos do presídio, e vou pegar todo mundo de surpresa".
Daí eu vi mesmo uma porta bem grande, que era a dos fundos.
Eu não sabia como abrir.
Tinha uma luz que tava piscando em vermelho do lado da porta, e tinha um botão embaixo dela.
Eu apertei.
A luz ficou verde.
Ia abrir.
Era a minha chance.
Eu não perdia por esperar.
Eu ia pegar todo mundo pelas costas.

Daí quando eu fui entrar tinha uns 200 milhões de bandidos, todos virados pra mim ali na porta, alguns com facas, e outros sem.
Todos eles queriam meio que me bater.
Eu desconfio que eles tavam meio que me esperando.
Daí eu apontei a minha arma pra eles e disse: "Vocês estão presos!"
Mas aí eu pensei: "Peraí, eles já estão presos mesmo. Isso não é novidade pra eles".
Daí eu fiquei com fome e perguntei pra eles se ali não tinha lanchonete.
Eles disseram que não.
Daí eu fui embora.
E acho que eles também, já que não tinha lanchonete.

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Hoje de manhã eu entrei no meu gabinete, lá na delegacia, e vi que tinham feito uma gozação com a minha cara numa hora que eu não estava ali.
Tinham grudado na porta de vidro um desenho meu, que fizeram no computador.
Tava também escrito - "Inspetor Ramirez, a cabeça dele parece com a de uma formiga".
Daí eu fiquei puto e ao mesmo tempo com vontade de gozar com alguém.
Só que eu não achava a minha arma.

Daí eu deitei no chão e fingi que tava morto, só pra todo mundo achar que dentro de uns minutos o meu fantasma ia assombrar todo mundo.
Não deu certo.
Eu fiquei com vontade de ir embora, mas dessa vez não fui.
Daí eu fui lá naquele lugar onde os bandidos ficam pernoitando, antes de ir pra cadeia, peguei o bandido mais feio e perigoso e disse pra ele: "Eu vou soltar o senhor por alguns minutos, mas é só pra fazer uma brincadeira bem gozada, viu? Eu vou abrir a cela e o senhor vai correndo até lá onde estão os gabinetes e vai dar um susto em todo mundo, especialmente num cara que é bem baixinho e careca. O nome dele é Gonzales. A propósito, se depois alguém perguntar pro senhor quem foi que veio aqui soltar o senhor, eu sou o Gonzales também".
Eu me senti o mestre da gozação.
E fui ficar escondido no banheiro, pra esperar a hora de entrar nos gabinetes e dar risada.
Daí eu fui embora.

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terça-feira, julho 08, 2003
 
Ontem aconteceu uma coisa gozada.
Eu entrei com a minha viatura no Macdonalds. Eu tava com pressa.
Daí eu resolvi passar no draive tru.
Tinha uma maquininha e ela perguntou "o que você deseja?"
Eu disse pra máquina que eu queria uma batata frita e uma cerveja.
Daí a máquina disse que no Macdonalds não vendem cerveja.
Eu acho que ela tava de gozação comigo.
Daí eu perguntei se tinha alguma coisa de graça.
Ela disse que não.
Daí eu perguntei se policial ganhava desconto.
Ela disse que não.
Daí, a máquina disse pra mim que se eu comprasse uma Mac-oferta eu ganhava desconto.
Daí eu falei que sim.
Eu pedi um Macnãguets.
Daí eu fui dirigindo até a janelinha de pegar a comida.
Tinha um cara com um boné.
Ele falou pra mim que eu ia ter que esperar porque ainda não tava pronto.
Daí ele colocou um negócio com um número em cima da viatura.
Eu fiquei esperando.
De repente, o chefe me chama pelo rádio da viatura.
Ele disse que era uma emergência e que era pra mim estar lá o mais rápido possível.
Daí eu saí dirigindo bem rápido. Eu falei pro chefe que ele ia pagar o meu almoço. Ele disse que não.
O trânsito tava complicado. Daí eu tive que ligar a sirene (giroflex).
Só que eu tinha me esquecido que ela tinha quebrado com uma bolada. Não tem mais aquela lâmpada em cima, só tem aquele mecanismo que gira.
Daí eu tinha me esquecido também que o cara do Macdonalds tinha colocado um número ali em cima.
Na hora que eu liquei o giroflex, o número começou a rodar.
As crianças que estavam andando nas calçadas começaram a apontar pra mim e rir.
Daí eu apontava a arma pra elas e elas paravam.
Depois, eu percebi que tinha um número rodando no lugar da sirene.
Daí eu tirei o número e fui pra casa.